sexta-feira, 3 de maio de 2013

Por trás das Câmeras

Comportamento humano em relação às mídias


É impressionante o quanto a mídia mexe com o comportamento humano.

Vejo todos os dias no meu trabalho, em casa, nas ruas, em transportes coletivos. Alguém que comente de novelas, contando como foi o capítulo de ontem e querem saber o que vai acontecer a seguir, tem pressa de esperar pra ver nos próximos capítulos, e já começa a pesquisar na internet ou em programas de fofoca, para saber qual será o resultado final.

Pessoas que vivem a novela e se envolvem absurdamente com os papéis de atrizes e atores. Já vi de tudo pessoas chorando vendo certos capítulos, pessoas sofrendo com as maldades dos vilãs com as mocinhas boas, pessoas com raiva de tanta maldade no papel de um ator/a, pessoas dizendo se eu fosse ela faria isso, aquilo etc..

Engraçado a emoção e invasão que as novelas, filmes, reality shows etc. Fazem na vida das pessoas.
De fato existem pessoas que vivem está vida de ficção na sua vida real, que acreditam em cada cena, o ator/a ali na telinha é tão convincente que da ficção passa para a realidade.

Em cinemas, vemos de tudo um pouco também, pessoas que se emocionam com as cenas de amor, de ação que mexe com o emocional de todos, comedia que nos contagiam entre outros generos
Cinema virou ponto de encontro entre os casais que estão se conhecendo. É um público geral cinema nunca vai sair de moda, e já faz parte da rotina de muita gente.

Não podemos esquecer também da pipoca, refrigerante e guloseimas. Nos sem percerbermos já estamos literalmente ligados a um comportamento rotireiro.
Sabemos que os passos são: Escolher o filme que sempre partimos de uma indicação de algum amigo ou até mesmo por ver na mídia, comprar os ingressos, comprar a pipoca, assistir o trailer para já dizer o proximo filme à assistir, durante o filme, rola comentarios das cenas, emoções durante as cenas, expectativas, muitas das vezes até mesmo antes de aparecer uma cena já deduzimos o que vai aparecer, literalmente estamos entrando novamente na ficção. 

Sem esquecer até mesmo uma música foi feita, para dizer sobre o comportamento das pessoas no cinema.

VEJAM:

 

 No escurinho do cinema...

Pensamos: Até que ponto este comportamento do ser humano vale a pena, tudo tem seu lado bom e ruim.

Ao falar de coisas boas, não podemos esquecer das coisas ruins. 
Algumas pessoas se envolvem tanto com a  vida de ficcção, que acabam praticando algumas atitudes na vida real. 

Um exemplo que causou muita polemica a respeito disso foi o tiroteio ocorrido no cinema do shopping morumbi

 O tiroteio no shopping Morumbi Cinema


No meio do filme "Clube da Luta", na sala 5 do cinema do shopping, Meira começou a atirar com uma submetralhadora 9 mm. Depois, foi dominado pelas próprias pessoas que estavam no cinema. Os seguranças, desarmados, o entregaram à polícia.
Para a polícia, Meira disse que escolheu o filme "Clube da Luta" porque, como ele, o personagem principal é um "esquizofrênico". O filme, bastante violento, conta a história de um homem perturbado que monta uma organização secreta. O grupo começa promovendo lutas entre seus integrantes e acaba por se tornar uma milícia terrorista.


Personalidade do criminoso


Meira é um rapaz de classe média-alta que mora no centro de São Paulo. Cursa o sexto ano de medicina na Santa Casa de Misericórdia, pelo qual paga R$ 1.040 mensais, fazia estágio em oftalmologia. Seu pai, que também é médico, mora em Salvador, com a família.
Todas as pessoas que testemunharam sobre a personalidade do estudante descreveram-lhe como uma pessoa reservada e com problemas de relacionamento. Ele chegou a ser encaminhado a uma psicóloga da faculdade devido aos atritos causados pela sua personalidade. Entre eles, está a recusa em prestar plantões médicos, previstos no currículo de qualquer faculdade de medicina.
No inquérito, Meira disse que imaginou cometer esse tipo de crime por cerca de sete anos. Enquanto depunha, teve lapsos de memória e dificuldades de expressão. O delegado seccional Olavo Francisco não acreditou na autenticidade desses problemas e disse suspeitar que o estudante esteja "engendrando algo para que a defesa o ajude", como uma alegação de insanidade.
O psiquiatra que trata do estudante, José Cássio do Nascimento, disse que o uso de drogas pode ter influenciado a sua ação. Também foram encontrados bilhetes na casa do estudante, dizendo "mídia, realidade, sociedade hipócrita. Isso é culpa das drogas. Eu não sou assim".
Nascimento, que acompanhou o inquérito, disse que Meira manteve a organização lógica dos pensamentos, sem demonstrar sinais de insanidade.

Vendo um comportamento desse temos que pensar o quanto esse envolvimento à ficção dos seres humanos é gratificante para sua vida real. 

Podemos chamar este comportamento de compulsivo

O comportamento compulsivo se caracteriza por uma pressão interna que, em determinadas situações, faz com que a pessoa se sinta impelida, tomada por desejo muito forte de realizar uma ação que gera prazer principalmente nos estágios iniciais, mas que depois provoca sentimento de culpa e mal-estar.


 Vejam a seguir: Reportagem que fala da biográfia de Amácio Mazzaropi, que viveu sua infancia vendo filmes e seu maior sonho era ser um ator. Da ficção veio o desejo, do desejo a busca e enfim Mazzaropi consegue exercer seu grande sonho.


 
 

Influencia da mídia sobre as pessoas

By Jaqueline Stella

Nenhum comentário:

Postar um comentário